Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pacheco Motta Junior, Eury |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2417
|
Resumo: |
A pressão pela melhoria dos mecanismos de controle e de transparência vem demandando a modernização das técnicas de auditoria. Nesta busca, os recursos de Tecnologia da Informação têm se mostrado os principais aliados, utilizados cada vez em maior escala, e cada vez mais sofisticados. Neste aspecto, a utilização da chamada Auditoria Contínua (AC) é um dos principais avanços em curso na iniciativa privada. Voltada para análise de dados em formato eletrônico, a abordagem vem sendo cada vez mais adotada, impulsionada pelo crescimento das transações sem papel e por imposições legais, como o ato Sarbanes-Oxley (SOX) de 2002 que procura garantir que as empresas possuam mecanismos de controles confiáveis, reforçando sua governança e transparência como meio de recuperar a credibilidade dos investidores após escândalos financeiros envolvendo grandes corporações americanas. Recentes alterações na legislação brasileira criam obrigações de transparência para o setor público que são semelhantes às criadas pelo ato SOX. A mudança determina que as informações relativas à execução orçamentária e financeira dos entes públicos sejam publicadas em tempo real. Com a mudança, surgem as condições para que os Tribunais de Contas (TCs) utilizem abordagens de AC para fiscalizar a aplicação dos recursos públicos em tempo real. Os modelos proposto para AC são voltados para o setor privado, e muitas vezes para o controle interno. O presente trabalho visa investigar um modelo de AC apropriado ao papel dos TCs no exercício do controle externo. Com esta atualização tecnológica as Cortes de Contas podem avançar muito no nível de efetividade da sua atuação, gerando melhores resultados para a sociedade e benefícios para o setor público brasileiro como um todo. Como resultado da investigação foi construído um modelo de Ambiente de AC para TCs. A proposta descreve as instituições participantes do ambiente e seus papéis; a arquitetura tecnológica que suporta o funcionamento do ambiente; e o desenho dos principais processos do ambiente. Adicionalmente, apresenta-se alguns cenários de evolução e sugestão de critérios para planejamento do ambiente, bem como os benefícios que a abordagem pode trazer |