Os saberes da escola Gigante do Samba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: CANDEIAS, Paulo Roberto Pergentino das
Orientador(a): SOUZA, Edilson Fernandes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33222
Resumo: A presente pesquisa, amparada pelo núcleo de Teoria e História da Educação, do curso de mestrado em educação da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE está situada no campo da história da educação; concentrando seus esforços em conhecer os saberes da escola Gigante do Samba. Como objetivo central, a investigação busca conhecer quais saberes resguardam os adeptos da escola Gigante do Samba. A hipótese que subsidiou minha investigação partiu do princípio de que os saberes na escola Gigante do Samba são motivados por relações de convivência, e que esses são repassados entre as gerações – dos mais velhos para os mais jovens – nas atividades propostas pela escola, tais como: ensaios da bateria mirim, projetos sociais desenvolvidos nas dependências da escola, ensaios gerais e encontros no barracão. O objetivo geral foi conhecer os saberes da escola Gigante do Samba e os específicos foram: quais saberes resguardam os adeptos da escola de samba Gigante do Samba, quem são os agentes e quais os recursos utilizados para propor esses saberes e como esses saberes circulam no cotidiano da escola. O principal marco teórico foi amparado por Gohn (2015) e por Brandão (2013). A pesquisa optou por fontes orais como prioritárias a partir das contribuições de Montenegro (2010) e de Pinsky (2015). Como tratamento das informações obtidas, o presente estudo se apoiou no método de análise de conteúdo proposta por Bardin (2016). O estudo sinalizou ainda que, em muitas situações, a prática dos saberes era a única oportunidade que alguns jovens tinham de educação – educação não formal – tendo em vista que muitas não eram alcançadas pela educação formal.