A minibanca como espaço de expansão do conhecimento na pós-graduação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: BARRETO FILHO, Ricardo Rios
Orientador(a): DAMIANOVIC, Maria Cristina Caldas de Camargo Lima
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Letras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16935
Resumo: Neste trabalho compreendemos a pós-graduação como um espaço para a formação docente em nível superior. Dessa maneira, acreditamos que é de suma importância pesquisar sobre questões relacionadas à aprendizagem no contexto de Pós- Graduação. Como estamos inseridos na perspectiva sócio-histórica-cultural (VYGOTSKY, 1934; ENGENSTROM, 1999; LIBERALI, 2012a , 2012b, 2013) e na Pesquisa Crítica de Colaboração (MAGALHÃES 2008, 2012), pretendemos propor e analisar Atividades que sirvam a esse contexto como possibilidade de aprendizado e expansão de conceitos. Neste trabalho daremos enfoque à atividade de minibanca (DAMIANOVIC, 2014), como uma atividade revolucionária (NEWMAN E HOLZMAN, 1993), uma ZPD crítico-colaborativa (DAMIANOVIC, 2009). A minibanca é uma atividade social que pode proporcionar ao discente-pesquisador de mestrado ou doutorado a expansão de conceitos e o consequente aprimoramento de seu trabalho de pesquisa, através da colaboração de outros discentes-pesquisadores que ocupam o papel social de arguidores. Com as nossa análises, pretendemos verificar criticamente se há aprendizagem expansiva na Atividade Social de minibanca, e quais são os aspectos relacionados à argumentação que possibilitam esse tipo de aprendizagem. Para tanto, utilizamos pressupostos teóricos advindos da Teoria da Atividade Socio-Histórico-Cultural (TASHC) (VYGOTSKY, 1934; ENGENSTROM, 1999; LIBERALI, 2012a, 2012b, 2013), dessa teoria nos concentramos na maneira como se concebe a aprendizagem (ENGENSTROM, 2001) e no seu conceito de atividade (ENGENSTROM, 1999; LIBERALI, 2009). Ademais, nos apoiamos na noção de enunciação, tal como concebem Bakhtin/Volochinov ([1929] 2006), Bakhtin (1999), e com base nessa concepção, trabalhamos com as categorias argumentativas de Liberali (2013), a saber: enunciativa, discursivas e linguísticas. Os resultados de nossa pesquisa validam o lugar que a minibanca merece ter no contexto de pós-graduação, pois pudemos perceber que a Atividade proporcionou aos sujeitos da pesquisa a expansão de conceitos e consequentemente o aprimoramento dos seus trabalhos.