Os efeitos da Governança Corporativa sobre os Ratings de crédito e Spread de Debêntures

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: dos Santos Silva, Edilson
Orientador(a): Florêncio dos Santos, Josete
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1187
Resumo: Em um mercado competitivo, algumas empresas procuram se diferenciar como empresas com boa governança , e assim, tornam-se mais atraentes para aos investidores, aumentando a quantidade de investidores interessados em alocar recursos em seus projetos. Outro aspecto relevante para os investidores são os ratings de crédito, que auxiliam no processo de compra ou venda de títulos destas empresas. O objetivo principal deste estudo é verificar se a qualidade das práticas de governança corporativa das empresas listadas na Bovespa tem alguma relação com a qualidade dos ratings e o spread das debêntures emitidas pelas empresas, entre 2005 e 2007. Os dados foram coletados no site da Comissão de Valores Mobiliários e do Sistema Nacional de Debêntures e tratados com a utilização do método Probit Ordenado e Mínimos Quadrados Ordinários. Os resultados mostraram que as práticas de governança (medido pelo IGC) influenciam negativamente a qualidade de crédito, em relação à variável concentração de propriedade (CP) quando em substituição ao IGC apresentou sinal positivo, resultado que corrobora com outros estudos semelhantes. Com relação ao spread obteve-se resultados não conclusivos, pois o índice de governança não apresentou sinal constante em conjunto com a variável de desempenho ROA. No entanto, ao substituir o índice de governança pela variável de concentração de propriedade foi encontrada uma relação negativa com o spread, sinalizando que os spreads pagos pelas empresas tendem a ser menores com a alta concentração de propriedade