Por uma antropologia ecológica dos Fulni-ô de Águas Belas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Siqueira Campos, Carla
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/961
Resumo: Historicamente, desde a chegada dos Portugueses, os povos indígenas no Brasil vivenciaram processos de exclusão e exploração, dando origem à luta pela permanência em seus territórios tradicionais e pelo direito de seu uso. Na tentativa de garantir esses direitos, foram construídas diversas estratégias de sobrevivência e permanência como forma de superar pressões sociais e ambientais e a disputa pela hegemonia da posse e utilização dos recursos existentes nos território, praticadas pela população não-indígena. Este estudo foca a relação dos indígenas Fulni-ô com o seu meio ambiente no que diz respeito às estratégias de superação às adversidades sociais e ambientais enfrentadas, aproveitando para sugerir, a partir dos resultados, uma reflexão sobre as condições de adaptação deste povo a essas situações. A investigação foi centrada nas implicações sociais, culturais e ambientais das atividades econômicas decorrentes da construção dessas estratégias. Os resultados demonstram uma multiplicidade de estratégias econômicas e sócioambientais utilizadas para garantir a sobrevivência física e cultural deste povo indígena e indicam quais dessas estratégias podem ser mais bem potencializadas para garantir a sustentabilidade sócio-ambiental dos Fulni-ô e quais merecem ter um direcionamento diferente por gerarem risco a essa sustentabilidade