Corpo, saúde e reprodução entre os índios Fulni-ô

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: BRAGA, Palloma Cavalcanti Rezende
Orientador(a): QUADROS, Marion Teodósio de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Antropologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31334
Resumo: No contexto dos índios Fulni-ô, que vivem no ambiente do estado de Pernambuco, os elementos que estruturam a sociedade se relacionam com questões biológicas, religiosas e culturais. Como se verá, as narrativas indígenas dão sentido a um entendimento coletivo que prioriza regras e cuidados com o corpo e com o espírito para afastar enfermidades, sobretudo no período reprodutivo. A prevenção, seguindo o que disseram ‘seus avós’, aparece como a principal regra social para se evitar os males do mundo, assim, é preciso “Cuidar para não sofrer”. As ações que configuram violência física e moral são consideradas profanas, sendo mais graves quanto cometidas no período reprodutivo, pois atrairiam enfermidades para toda família. A observação antropológica apresentada a seguir tem o intuito de representar a lógica do grupo Fulni-ô sobre o corpo e sobre saúde e doença durante o período da reprodução, trazendo a luz um entendimento médico diferenciado, e a retomada de conceitos da medicina pré-moderna.