Estudo fitoquímico e atividade biológica de Conocarpus erectus L. (mangue botão)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Rosa Galdino Bandeira, Ana
Orientador(a): Silva Nascimento, Márcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1837
Resumo: Substâncias bioativas provenientes de plantas demonstram um excelente aproveitamento na produção de medicamentos. Estas substâncias estão presentes em todas as espécies vegetais encontradas em diversos biomas brasileiros, dentre eles os manguezais, que vem sofrendo constante processo de devastação nos últimos anos. De acordo com a etnofarmacologia a família Combretaceae possui espécies utilizadas na medicina popular no tratamento de várias doenças. Dois gêneros desta família possuem espécies que ocorrem nos manguezais brasileiros que são Laguncularia racemosa e Conocarpus erectus L., sendo está encontrada em menor quantidade. A espécie Conocarpus erectus L. também conhecida como mangue botão, fornece madeira pesada de cor avermelhada, que se tornam amarelo-clara quando secas, servindo para caibros, lenha e carvão. São utilizadas no tratamento de infecções catarrais, conjuntivites, diabetes e sífilis. Suas folhas são de forma espiraladas, com um pecíolo curto e glândulas características apresentando flores masculinas e femininas numa mesma árvore. Nosso estudo foi realizado no manguezal de Vila Velha, localizado em Itamaracá (PE), que apesar de apresentar diversos estudos científicos, não existe registro de estudo fitoquímico de nenhuma das espécies vegetais lá encontrada. Neste trabalho, realizamos a avaliação preliminar dos constituintes químicos das folhas de Conocarpus erectus L. de acordo com a metodologia descrita por (Matos, 1997). Avaliamos a atividade antimicrobiana dos extratos pelo método de difusão em discos de papel e a atividade citotóxica em células da Linhagem NCI-H292. O extrato n-hexânico foi submetido a fracionamento cromatográfico e as frações obtidas foram purificadas e analisadas por espectroscopia de RMN1H, RMN13C e IV. Das cinco substâncias obtidas o CEF4 é o estigmasterol, o CEF3 uma mistura e CEF1, CEF2 e CEF5 triterpenos pentacíclicos da série oleonena