Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Miranda da Rocha Ferreira, Erliane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9260
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Resumo: |
Essa dissertação tem como objeto o consumo contemporâneo de psicofármacos dos tipos ansiolítico e antidepressivo. A abordagem focaliza três temas para pensar esse objeto: i) o cuidado de si; ii) a medicalização da vida; iii) a cultura do consumo. Orientada em suas linhas gerais pelos estudos da sociologia da técnica, da saúde e da modernidade, a noção de cuidado de si de Michel Foucault é tomada como o eixo a partir do qual se busca entender o controle paulatino dos estados psicoafetivos humanos a fim de se compreender o significado contemporâneo do consumo de psicofármacos. Neste sentido, o objetivo geral dessa pesquisa foi investigar em que medida o consumo de psicofármacos corresponderia a uma forma de cuidado de si ou meramente um meio para a docilização dos corpos . O resultado obtido com a investigação empírica foi de que, embora o consumo de psicofármacos contenha elementos que remetem ao cuidado de si, especialmente no que diz respeito à inquietação que produz a reflexividade, algo se perdeu no processo de modernização. Diferentemente do cuidado de si, que depende da aprendizagem pelo erro e pela dor para a construção de uma subjetividade calcada na reflexão e na possibilidade da transformação de si, a reflexividade associada ao consumo de psicofármacos é contingente e localizada, impondo limites à reflexão e, portanto, ao autogoverno |