Chris Marker: comentários sobre uma crítica da imagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MARANHÃO, Luís Henrique Barbosa Leal
Orientador(a): CRUZ, Nina Velasco e
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17499
Resumo: "Nunca a imagem se impôs com tanta força no universo estético, técnico, cotidiano, político, histórico". Considerando que as imagens são, na atualidade, formadoras da nossa percepção temporal e histórica, a presente dissertação busca discutir uma condição contemporânea das imagens. A partir da ideia de que os meios massivos de comunicação articulam uma lógica de reificação do sentido das imagens e da memória, o trabalho visa pensar em que medida algumas formas de articulação da imagem propostas pelo cinema de Chris Marker constituem, a partir da experiência cinematográfica, um contraponto reflexivo, uma proposta de construção de um outro modelo de temporalidade e o estabelecimento de uma crítica sobre as imagens. A partir de autores como Walter Benjamin, Georges Didi-Huberman e Giorgio Agamben e de fragmentos dos filmes Sem Sol (1982), Level Five (1996) e O fundo do ar é vermelho (1977-1993), de Chris Marker, o trabalho pretende pensar as possibilidades expressivas relacionadas à articulação das palavras e das imagens, assim como dar conta de uma noção política dos gestos que tornam as imagens possíveis. Desse modo, o trabalho propõe-se a discutir em que medida as escolhas estéticas dos filmes analisados se relacionam às possibilidades de conhecimento do real e crítica da imagem e do tempo histórico.