Estudos da associação micorrízica arbuscular em mudas de mangabeira (Hancornia speciosa Gomes)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Maria Carneiro Costa, Cynthia
Orientador(a): Costa Maia, Leonor
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
FMA
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/510
Resumo: A associação micorrízica em mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) foi estudada em cinco experimentos utilizando isolados de Gigaspora albida Schenck & Smith e Glomus etunicatum. Becker & Gerd. Em casa de vegetação foram avaliados: dependência micorrízica, densidade de inóculo necessária para promover o crescimento de mudas e influência do estresse hídrico nas trocas gasosas, na concentração de solutos e na atividade microbiana do solo; em campo foram determinados: espécies, número de esporos e infectividade de FMA, crescimento e taxa de sobrevivência das mudas. G. albida proporcionou incrementos no crescimento da mangabeira, que se mostrou dependente da micorrização em solo com baixo teor de P (3 mg dm-3). Redução no tempo para transplantio foi obtida com 180 esporos de G. albida/planta. Mudas com G. albida apresentaram maior ajustamento osmótico na hora de maior demanda evaporativa e maior crescimento com 50% de estresse hídrico. A presença de G. albida induziu maior concentração de carboidratos, enquanto mudas com G. etunicatum apresentaram menor teor de prolina. Os níveis de concentração de solutos induzidos pela micorrização possibilitaram ajustamento osmótico em cada tratamento, o que permitiu maior tolerância ao estresse moderado. A micorrização também contribuiu para o aumento da atividade da fosfatase ácida no solo. Após 90 dias em campo, 100% das mudas sem inoculação e as associadas a G. albida e 81% das inoculadas com G. etunicatum sobreviveram. A micorrização proporcionou benefícios no desenvolvimento, antecipou o transplantio para o campo e tornou as mangabeiras tolerantes ao estresse moderado