Diretrizes para implementação do BIM na gestão de facilities com ênfase na coordenação de projeto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: HUTTL, Ricardo Maciel Castro
Orientador(a): PALHA, Rachel Perez
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
BIM
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54815
Resumo: A etapa de uso e operação de um empreendimento é a mais longa do seu ciclo de vida, representando também os maiores custos. A evolução da arquitetura e engenharia permite a construção de edifícios cada vez mais complexos, aumentando também o volume de dados que precisa ser gerido, sobretudo nessa fase, o que contribuiu para o surgimento da profissão de gerente de facilities. A publicação da norma de desempenho (NBR 15575) também ajudou a aumentar o interesse no assunto, uma vez que este documento define as responsabilidades dos construtores, incorporadores, projetistas e usuários, durante todo o ciclo de vida. Neste cenário, a utilização do Building Information Modeling (BIM) possibilita uma maior gestão das informações, evitando a perda de dados ao longo das etapas e facilitando o acesso às informações necessárias para as manutenções. Porém, a implementação do BIM na fase de operação, assim como nas demais, requer um planejamento cuidadoso, que leve em consideração uma significativa mudança nos processos da empresa. Assim, o objetivo desta pesquisa é definir as principais diretrizes para implementação do BIM na gestão das manutenções, direcionado para a gestão de projetos. Para tal, foi realizado um estudo da literatura de guias e manuais que abordam boas práticas sobre o assunto, e que serviram de referência para elaboração de quadros de requisitos de informação, que foram utilizados na análise de projetos de arquitetura e instalações de empreendimentos reais, comparando-se as informações encontradas nestes documentos com as necessárias para o pós-obra. Os resultados encontrados reforçam a importância da existência de documentos que visem definir as informações necessárias e seus responsáveis durante o desenvolvimento dos projetos. Posteriormente, foram selecionados dois softwares de mercado, um do setor de gerenciamento de obras em BIM e outro referente à gestão das garantias e manutenções, que foram avaliados para uma possível integração e utilização como sistema de gestão das facilidades, com exemplo de aplicação prática. Por fim, estabeleceu-se fluxogramas, com dados de entrada e saída, para auxiliar a atividade do coordenador de projetos, com ênfase na gestão das facilidades.