Proteção radiológica e qualidade da imagem em tomadas radiográficas intraorais pediátricas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Maria Nassar de Vasconcelos, Flavia
Orientador(a): Jamil Khoury, Helen
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8430
Resumo: O objetivo deste trabalho é determinar a dose de radiação na pele do paciente devido a radiografias odontológicas intra-orais, bem como, avaliar os procedimentos de proteção radiológica com relação ao paciente. O presente estudo foi realizado em duas clínicas odontológicas (A e B) do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco. Foram efetuadas medidas em 232 exames de pacientes, de ambos os sexos, com idade variando de 3 a 12 anos. Para a medida da dose na entrada da pele, foram utilizados dosímetros termoluminescentes previamente calibrados, encapsulados aos pares e colocados em seis pontos anatômicos do paciente (entrada e saída do feixe, região supra zigomática direita e esquerda, ápice nasal e tireóide) e sobre o protetor de tireóide quando este era utilizado. Também foram registradas informações sobre o uso dos aventais de chumbo e protetores de tireóide, tempo de exposição, distância foco-pele e técnica radiográfica. Os resultados mostraram que, na clínica B, 12,2% dos valores das doses estavam acima de 3,5mGy, valor de referência estabelecido pelo Ministério da Saúde, o que não ocorreu na Clinica A. A avaliação dos procedimentos de proteção radiológica mostrou que na Clínica A não se utilizava o protetor de tireóide e, na Clínica B, este era utilizado em apenas 58% dos exames. Também foi observada uma inadequação no processamento do filme radiográfico em ambas as clínicas, o que levou à perda na visualização de estruturas anatômicas importantes para o diagnóstico e deteriorou a qualidade da imagem. Estes dados mostram a necessidade de implantar, nas clínicas em estudo, um programa de otimização da prática radiográfica