Células de Langerhans no colo uterino de mulheres HIV soropositivas com neoplasia intraepitelial cervical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: WELKOVIC, Stefan
Orientador(a): XIMENES, Ricardo Arraes de Alencar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
NIC
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7333
Resumo: Objetivo: Comparar a densidade das Células de Langerhans (CL) no colo uterino de mulheres HIV-soropositivas em diferentes graus de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC). Método: Foram avaliadas 55 mulheres infectadas pelo HIV com alterações colposcópicas e histocitológicas para detecção de NIC e densidade das CL entre março de 2005 e março de 2006. As CL foram identificadas utilizando coloração imunohistoquímica com proteína S- 100 . A reação em cadeia de polimerase foi utilizada para detectar o HPV-DNA cervical. A associação entre a densidade das CL, achados histológicos, contagem de linfócitos T CD4+, carga viral do HIV, detecção do HPV-DNA e tabagismo foram efetuados utilizando a comparação de médias pelo teste de Kruskall-Wallis e coeficiente de correlação de Spearman. Resultado: A média de CL nas mulheres infectadas pelo HIV (n=51) foi de 1,90 células/mm2. Não foi possível corar a lâmina de quatro mulheres e uma das mulheres foi excluída do estudo devido a diagnóstico de Carcinoma Cérvico-uterino Invasivo. A média das CL por campo microscópico foi de 1,94 células/mm2 nas NIC de baixo grau (n=24) e 2,23 células/mm2 nas de alto grau (n=11), porém esta diferença não foi estatisticamente significante (p=0,65). A biópsia resultou negativa/metaplásica em 20 casos. Não houve associação significante entre as médias das CL quando comparadas entre os diversos tipos de HPV (p=0,68), tabagismo (p= 0,58) e carga viral do HIV (p= 0,77). Ocorreu um maior número das CL quando a contagem de linfócitos T CD4+ foi menor que 200 células/mm2, sem diferença estatisticamente significante (p=0,08), mas o valor do p foi próximo ao ponto de corte (0,05). 10 Conclusão: Existe um maior número de CL no colo uterino de mulheres HIV-soropositivas com NIC de alto grau quando comparadas com as com NIC de baixo grau. O aumento destas células com o agravamento das NIC sugere que existe resposta do sistema imune contra células com atipias mais acentuadas em mulheres HIV soro-positivas