Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Bruno Mesquita Soares de |
Orientador(a): |
PETERS, Gabriel Moura |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Sociologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33090
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Resumo: |
Nos últimos anos, agências governamentais de saúde no Brasil e no mundo têm mostrado preocupação com o aumento no número de pessoas acometidas por transtornos psíquicos, repercutindo, inclusive, nas taxas de morbidade advindas daqueles diagnosticados por tais casos. A despeito das possíveis subnotificações ou superestimativas dos dados destas pesquisas, as quais, em muitos casos, acabam por favorecer a indústria farmacêutica, o impacto na vida das pessoas que padecem de algum problema psíquico é um fator que tem repercussões tanto na esfera da vida privada, que o é, de fato, quanto, principalmente, na esfera da vida pública ou “prática”. Em vista disso, são desenvolvidas estratégias de assistência humanizadas e com foco na reintegração destes indivíduos à vida social. No caso brasileiro, os acontecimentos subsequentes às reformas sanitária e psiquiátrica nos legaram um arranjo reticular, de cunho terapêutico-assistencial, cujos cuidados prestados por estas agências, como os CAPS e as UBS, tem como lócus de atuação o contexto habitual dos indivíduos, dando a devida importância a (re)constituição dos seus laços sociais, tão importantes para a mobilização de recursos de ordem afetiva ou material. Desta maneira, o presente trabalho objetivou analisar as consequências da criação da assistência à saúde mental no Brasil para a experiência cotidiana das pessoas com transtorno psíquico, tomando como base a fenomenologia social de Alfred Schutz. O resultado foi a divisão do trabalho em três partes: a) na primeira, tento demonstrar a importância da sociologia fenomenológica de Schutz para a compreensão do transtorno em sua experiência habitual; b) na segunda, apoiado neste primeiro estudo, tento demonstrar como a atenção básica dentro da rede de atenção à saúde mental constitui, atualmente no Brasil, um potencial agente socializador da vida cotidiana, pontuando o conjunto de qualidades e fragilidades desta, perante o cuidado da pessoa com transtorno no mundo da vida; c) na terceira e última parte, como consequência de uma assistência ancorada no mundo da vida, tentamos apontar possíveis caminhos que auxiliem, em alguma medida, o profissional de saúde atravessado pela diversidade das experiências do ser no mundo da vida cotidiana, bem como no cotidiano de suas práticas. |