Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Vasconcelos, Lianne D’Oleron Lima |
Orientador(a): |
Silva Neto, Jacinto da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Patologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16606
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Resumo: |
O câncer do colo uterino é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres mundialmente, e o sétimo no geral. No Brasil, esta neoplasia é a terceira mais frequente no gênero feminino, com mais de 15 mil casos novos a cada ano. A infecção persistente pelo papilomavírus humano dos tipos de alto risco oncogênico está associada ao câncer cervical, porém uma pequena percentagem de mulheres infectadas por estes vírus desenvolve lesões pré-malignas que podem evoluir à invasão. Portanto, outros cofatores são necessários para a persistência viral que, após 2 anos sem intervenção, leva à expressão desregulada e concomitante das oncoproteínas transformantes E6 e E7. As enzimas degradadoras de matriz extracelular conhecidas como metaloproteinases da matriz tem sido extensamente estudadas devido ao seu papel na invasão, metástase, angiogênese e recidiva tumoral. Nas lesões cervicais, um aumento na expressão das metaloproteinases foi identificado, porém, seu papel na progressão das lesões pré-invasivas e sua interação com a infecção pelo papilomavírus ainda não está bem esclarecida. Neste intuito, o presente estudo visou avaliar, através de técnica imuno-histoquímica, a associação dos níveis de expressão das metaloproteinases da matriz 2 e 9 com os graus de lesões cervicais. Para isso, foram utilizadas amostras de biopsias parafinadas, diagnosticadas e arquivadas entre 2011 e 2015 no Laboratório de Anatomia Patológica do Hospital das Clínicas de Recife, Pernambuco, Brasil, incluindo 115 biopsias de lesões cervicais, obtidas por conização, bem como 14 casos de tecidos cervicais sem lesão. Os resultados obtidos neste trabalho demonstraram um aumento da expressão das metaloproteinases 2 e 9 nos casos de invasão em relação a condições pré-malignas, tanto no citoplasma quanto no núcleo de células epiteliais escamosas, sendo a intensidade da expressão nuclear das metaloproteinases estudadas mais significativa nas células cancerosas. Também foi observada diminuição da expressão das metaloproteinases 2 e 9 no citoplasma das células glandulares adjacentes na presença do carcinoma escamoso invasor, quando comparadas ao controle. Mais estudos precisam ser realizados para avaliar o valor prognóstico das metaloproteinases 2 e 9 nas condições pré-malignas e malignas do colo uterino. |