Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
NASCIMENTO, Pérola Paloma Silva do |
Orientador(a): |
SILVA-NETO, Jacinto da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45979
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Resumo: |
A úlcera péptica é uma doença multifatorial caracterizada por lesão na mucosa estomacal/duodenal devido à hipersecreção de HCl e pepsina, estando associada à infecção por Helicobacter pylori, ao uso indiscriminado de anti-inflamatórios não-esteroides e/ou corticosteroides, além de outrosfatores ambientais e hábitos de vida. Na prevenção e tratamento da úlcera péptica, as plantas medicinais têm sido amplamente empregadas pela medicina popular. Estudos etnobotânicos relatam duas espécies pertencentes a família Polygonaceae que são comumente conhecidas como pajeú ou pau-caixão, Ruprechtia laxiflora Meisn. e Triplaris gardneriana Wedd., as quais são utilizadas como anti-inflamatórias, analgésicas e gastroprotetoras. O presente trabalho investigou a atividade antioxidante e gastroprotetora do decocto da casca do caule de R. laxiflora em modelos experimentais agudos e crônico de úlcera péptica, bem como sua toxicidade em roedores. Na prospecção fitoquímica, foram encontrados flavonoides, taninos hidrolisáveis e proantocianidinas condensadas e leucoantocianidinas na cromatografia em camada delgada, e no UPLC-DAD-qTOF-MS/MS obteve-se 16 picos, em que apenas 3 foram identificados, sendo eles, quercetina (pico 16), taxifolina-O-pentosídeo (pico 2,3) e dihidrokaempferol (pico 10). O RLAE apresentou níveis de atividade antioxidante pelos ensaios DPPH, ATT e FRAP comparáveis àqueles descritos na literatura. No ensaio de toxicidade aguda os animais não apresentaram nenhuma alteração comportamental e fisiológica durante o período de observação. No modelo aguda de etanol foram utilizadas as doses de 10, 30, 100 mg/kg, sendo está última mostrando um potencial de inibição de 53,75%, sendo a dose escolhida para seguir com os próximos modelos de úlcera. No modelo agudo de etanol/HCl, o poder de inibição foi de 45,99%, e no modelo crônico de ácido acético seu poder de inibição foi de 67,5% mostrando um efeito cicatrizante. No modelo de barreira física a via oral e a via intreperitonial as áreas de lesão foram de 25,68±8,87 mm2 e 28,28±5,44 mm2, mostrando que há uma possibilidade de o extrato ser biodisponível por ambas as vias. No modelo de ligadura de piloro o extrato não atuou na secreção gástrica, ou seja, não atuou revertendo ph, não reduziu a concentração de conteúdos gástricos e nem a concentração de íons H+ total. Este é o primeiro trabalho que mostra gastroproteção e cicatrização do uso desta planta como medicinal. |