Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Luciane Vasconcelos |
Orientador(a): |
CORREIA, Maria Tereza dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50981
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Resumo: |
Úlceras pépticas são lesões no trato digestivo, com a intensificação deste processo inflamatório, o paciente pode experimentar dor crônica e intensa devido ao forte estado inflamatório, além de grande desconforto causado por outros sintomas, como náuseas. Neste sentido, os medicamentos fitoterápicos podem ser alternativas eficazes para tratar estes distúrbios do trato gastrointestinal. Assim, o presente trabalho visou caracterizar a composição química, toxicidade aguda, antioxidante,antinocéptico, atividades anti-inflamatórias, bem como investigar o efeito protetor gastrointestinal e os mecanismos do extrato hidroalcoólico das folhas da Hymenaea cangaceira (EHHc). Para isto, o extrato foi sintetizado e diferentes doses foram aplicadas a ratos albinos suíços, com os controles apropriados para comparação. Primeiramente, foi obtido um rendimento de aproximadamente 4% de EHHc, além disso, o principal composto fenólico encontrado foi ácido gálico (39,82±2,82 mg/g). Diante da toxicidade, o EHHc não apresentou toxicidade oral aguda (2.000 mg/kg). O resultado da atividade de limpeza radical da DPPH+ mostrou um valor de IC50 de 466,28 ± 1,44 μg/mL. No ensaio de eliminação do radical ABTS+ houve um valor de IC50 de 2.163,95 ± 48,53 μg/mL. A ação antinociceptiva foi confirmada pela redução da contorção nos animais. Além disso, o efeito terapêutico do EHHc era comparável à droga padrão (indometacina) mesmo com uma dosagem relativamente baixa de 50 mg/kg; e a ação anti-inflamatória foi comprovada pelo efeito inibidor de até 82,4% no inchaço das patas traseiras. Foi demonstrado que grupos de indivíduos tratados com EHHc, em todas as concentrações possíveis, mostraram uma boa atividade gastroprotetora, como o uso de carbenoxolona. Verificou-se que as vias de óxido nítrico e prostaglandinas eram os principais mecanismos de ação gastroprotetora e antiulcerogênica da EHHc. Além de valorizar uma espécie endêmica da Caatinga brasileira, os resultados do presente estudo podem impulsionar o uso desta espécie pela comunidade local e pelas indústrias farmacêuticas, bem como favorecer futuras pesquisas que testem estes efeitos em humanos. |