Diferenças termohigrométricas entre espaços urbanos: paisagens em transectos como comparações.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Vital, Luís Augusto de Bakker
Orientador(a): Nóbrega, Ranyére Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10592
Resumo: O clima urbano é uma associação entre os sistemas climático e social, sendo assim uma convergência que possui uma variabilidade muito alta nas abordagens e análises. O objetivo desse estudo se dirigiu a observar e analisar, a partir de diferentes paisagens urbanas, comparativamente, como os elementos de temperatura e umidade variaram no espaço e tempo e em diferentes momentos sazonais de insolação: primavera e inverno. Foram utilizados dois sensores mecânicos, separados em transecto, para a obtenção dos valores de temperatura e umidade. Dessa forma, foi necessária a utilização de dois métodos de coleta para, posteriormente, comparar com dados da estação INMET, na cidade do Recife. O primeiro transecto, composto de três pontos, localizou-se no município de Olinda, em uma área residencial, o segundo, também composto em três pontos, localizou-se na cidade do Recife, precisamente ao longo da Av. Dantas Barreto, área comercial. No primeiro transecto foi utilizado o sensor HT-500 com datalogger. Os resultados demonstraram que no transecto 1, o padrão de temperatura e umidade foi mais estável em ambas as estações, pois a configuração espacial não variou muito de ponto a ponto, pois estavam dentro de residências e sob sombras. Observado nos dois momentos de insolação, o primeiro transecto, relativo a paisagem residencial, revelou-se que suas temperaturas são mais amenas, muito embora a variação não esteve tão alta na comparação. Em valores médios, para o inverno, o transecto 1 ficou em 27,1 ºC e 73,1 % e na primavera de 29,3 ºC e 71,3 %. Em relação ao segundo transecto, a média no inverno foi de 28,2 ºC e 65,5 % e na primavera 30,3 ºC e 64,8 %. Sendo assim, as diferenças médias sazonais nos dois transectos respectivamente foram de: 2,2 ºC/1,8 % e 2,1 ºC/ 0,6%. Portanto, concluiu-se que a partir das paisagens urbanas, entre o residencial e comercial, temos uma diferença térmica que traduz a indução do uso de solo para tais atividades e que isso reflete diretamente no microclima urbano. Em relação às médias, define-se apenas como amostra de um padrão utilizado para demonstrar tais fatos, porém é sabido que quanto menor o fracionamento da escala de tempo e espaço as variações serão maiores, as médias escondem esse tipo de escala e estabiliza tais variações em outras linhas com menos flutuações.