Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Stephanie Targino |
Orientador(a): |
MACIEL, Maria Amélia Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18026
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Resumo: |
Pseudomonas aeruginosa é um patógeno humano oportunista responsável por causar uma enorme variedade de infecções agudas e crônicas com níveis significativos de morbidade e mortalidade. A sua plasticidade genética e metabólica possibilitou o desenvolvimento de isolados multidroga-resistentes (MDR) e a capacidade de expressar de inúmeros fatores de virulência. Este trabalho teve como objetivo correlacionar o padrão de susceptibilidade antimicrobiana, a produção de fatores de virulência através de técnicas fenotípicas (protease alcalina, hemolisina, fosfolipase C, lipase e pigmentos) e genéticas (genes aprA, lasA, lasB, plcH e toxA) e a variabilidade genética de 30 isolados clínicos de P. aeruginosa isoladas de diferentes sítios de infecção, sendo 15 isolados multidroga-sensível (MDS) e 15 MDR. Nossos resultados revelaram que 50% dos isolados foram resistentes a ceftazidima, sendo as cefalosporinas a classe antimicrobiana com mais isolados resistentes, principalmente entre isolados MDR onde todos foram resistentes. Entre os isolados MDS, todos foram sensíveis a carbapenêmicos e quinolonas. A grande diversidade apresentada no perfil de susceptibilidade às classes de antimicrobianos sugere a existência de associação de diversos mecanismos de resistência. Entre os isolados 53% foram amostras de secreção traqueal, entre estes todos os isolados sensíveis a todos os antimicrobianos testados. Em relação aos fatores de virulência os isolados MDR apresentaram menor produção de piocianina e lipase, e menor detecção dos genes toxA e lasA, enquanto os MDS, apresentaram menor produção de hemolisina e fosfolipase C. Não houve diferença entre os grupos para produção de protease alcalina e o gene aprA. Todos isolados apresentaram produção de piocianina e os genes lasB e plcH. Em relação ao perfil genético, foi encontrada uma grande diversidade, em um total de 30 isolados foi possível observar 28 perfis genéticos. A presença dos clones ocorreu entre os isolados MDR. Embora alguns estudos relatem que o acréscimo de mecanismos de resistência leva a diminuição dos fatores de virulência, sugerindo assim que, as cepas de P. aeruginosa MDR têm a virulência diminuída quando comparada com cepas MDS, neste trabalho dos resultados obtidos não constatamos esta tendência para produção de protease alcalina, hemolisina, fosfolipase C e para a detecção do gene aprA, sugerindo que esta correlação seja multifatorial. Contudo, a ocorrência destes fatores de virulência em quase todos os isolados estudados sugere um elevado nível de patogenicidade dos mesmos. Concluímos portanto, que P. aeruginosa é um patógeno capaz de acumular inúmeros fatores de virulência e frequentemente associado à multirresistência, o que dificulta o tratamento de infecções causadas por esta bactéria. |