Associação do peso ao nascer e do crescimento pós-natal com a estatura de adolescentes nascidos a termo na Zona da Mata Meridional de Pernambuco
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Nutricao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33719 |
Resumo: | A altura é considerada um importante determinante da saúde, tanto em nível individual como populacional. Os períodos pré e pós-natal têm sido propostos como importantes períodos que influenciam a saúde e a doença a longo prazo. Nas últimas décadas, muitos estudos epidemiológicos têm evidenciado a associação entre o baixo peso ao nascer e o rápido crescimento pós-natal com o aumento de doenças crônicas no futuro. Da mesma forma, sabe-se que o crescimento intrauterino, traduzido pelo peso ao nascer, e o crescimento pós-natal são fatores determinantes da altura. Assim, esse estudo teve como objetivo verificar a associação entre o crescimento fetal e pós-natal e a altura aos 18 anos de adolescentes nascidos a termo. Foram utilizados dados de 217 adolescentes nascidos a termo (74 com baixo peso e 143 com peso entre 3000 e 3499 g) pertencentes a um estudo de coorte realizado na zona da mata meridional de Pernambuco, região de baixa condição socioeconômica. Utilizaram-se dados de quatro momentos da coorte: ao nascer, aos seis meses, aos oito e aos 18 anos com relação a fatores biológicos, materno-infantis e condições socioeconômicas que poderiam influenciar a altura dos adolescentes. O crescimento pós-natal foi avaliado em termos de ganho de peso entre o nascimento e seis meses de vida, onde o ganho de peso > 0,67 escore z foi definido como rápido. A análise de regressão linear múltipla mostrou que melhor escolaridade materna, ganho de peso mais rápido nos primeiros seis meses de vida, ser filho de mães mais altas, apresentar altura adequada aos oito anos de idade e ser do sexo masculino foram os fatores que influenciaram positivamente a altura dos adolescentes. O crescimento pós-natal teve uma influência maior do que o crescimento intrauterino na altura dos adolescentes, sendo que o rápido crescimento pós-natal foi associado a uma maior altura tanto nos adolescentes nascidos com baixo peso como nos nascidos com peso adequado. A maior altura foi associada a melhores condições socioeconômicas ao nascer e na adolescência. Contudo, as variáveis biológicas, representadas pela altura materna, altura aos oito anos e sexo do adolescente, tiveram o poder de explicar 61,1% da variação de altura entre os adolescentes. |