Evolução ponderal pós natal em recém-nascidos a termo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: CAVALCANTI, Daniella Claudia de França
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48895
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a evolução ponderal de recém-nascidos a termo, identificando a influência das varáveis maternas e da criança. Trata-se de um estudo observacional, coorte prospectiva, realizado em um hospital de referência em Recife/PE. Foram incluídos na pesquisa recém-nascidos a termo (até 28 dias de vida), de ambos os sexos, sadios, em aleitamento materno exclusivo. Para classificação da perda excessiva de peso foi utilizado o limite superior de 8%, e o ganho de peso foi considerado adequado quando maior que 20g/dia. Foram avaliadas 291 crianças/mães e os fatores associados à evolução ponderal. A idade materna variou de 18 a 44 anos, com mediana de 28,0 anos. Houve predomínio de mães entre 18-29 anos (58,1%), que não trabalhavam (60,1%), com nível fundamental de escolaridade (73,2%), procedentes do Recife/Região metropolitana (91,1%) e com parto realizado em um hospital amigo da criança (91,1%). A maioria das mães (51,2%) realizou mais de seis consultas no período pré-natal, estava entre 37-39 semanas de gestação (69,8%), e foram submetidas ao parto cesáreo (52,2%). Houve uma maior prevalência de crianças do sexo masculino (52,6%), classificadas com o peso ao nascer adequado (88%), e tamanho adequado para idade gestacional (84,2%). Após análise de regressão de Poisson foram encontradas as seguintes variáveis preditoras para a perda >8%: idade materna maior que 30 anos (RP ajustada 2,1; IC95% 1,2-4,0), parto cesáreo (RP ajustada 2,3; IC95% 1,1 a 5,3), e oferta de leite materno ordenhado (RP ajustada 13,5; IC 95% 4,9 a 37,6); e para o ganho de peso >20g/dia: idade gestacional entre 40-42 semanas (RP ajustada 1,8; IC 95% 1,0 a 3,0), parto normal (RP ajustada 4,1; IC95% 2,0 a 8,4), ausência de alterações mamárias (RP ajustada 2,1; IC 95% 1,1 a 4,1) e idade da criança maior que cinco dias (RP ajustada 4,1; IC 95% 1,0 a 16,3). Os resultados evidenciam uma forte relação entre os fatores do binômio mãe-filho e a evolução ponderal pós-natal.