Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Valéria do Carmo |
Orientador(a): |
CRUZ, Fátima Maria Leite |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3734
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Resumo: |
O estudo analisou as concepções docentes sobre avaliação da aprendizagem na Educação a Distância Online, com o intuito de conhecer os modelos de avaliação da aprendizagem presentes na EAD online, identificar os pressupostos teóricos e metodológicos da avaliação que orientam o fazer docente na EaD online. Tivemos Como referência, no campo teórico da avaliação da aprendizagem, os estudos de Perrenoud (1999), Mendez (2002), Silva (2004), Esteban (2008), e como aporte teórico no campo da Educação a Distância e Tecnologias Moran (2003), Kenski (2006), Silva e Santos (2006), entre outros autores. Os dados foram construídos em três etapas distintas e complementares, inseridas em uma abordagem qualitativa de pesquisa, na qual foram utilizados: um questionário eletrônico relativo aos dados cadastrais dos participantes, grupos focais online e entrevistas semi-estruturadas. A análise dos dados orientou-se pelos pressupostos da análise de conteúdo, tal como propõe Bardin (1977). Os resultados evidenciaram que embora os docentes tenha incorporado ao seu repertório as expressões e termos ligados a uma avaliação formativa, as suas concepções sobre avaliação da aprendizagem na EaD ainda são pautadas numa educação conservadora, na qual a avaliação ainda é vista como instrumento de controle e de poder, a despeito de todo avanço teórico no campo da avaliação da aprendizagem, e do debate sobre as potencialidades oferecidas pela modalidade a distância. Ficou evidente que os docentes vivenciam um conflito conceitual quanto às mudanças nas suas concepções de avaliação da aprendizagem, pois ao mesmo tempo em que reconhecem a função formativa da avaliação, sobrevalorizam os elementos quantitativos e atribuem ao sistema a culpa por não poderem realizar uma avaliação qualitativa; o peso da prova presencial, e a configuração hierárquica das atuações docentes na EaD são citados pelos participantes como impasses que interferem significativamente no processo avaliativo |