Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Prates, Claudia Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/234451
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Resumo: |
A avaliação de estudantes surdos ainda é tema polêmico atualmente, cuja prática vai além das concepções de como e para que avaliar. Pois a avaliação da aprendizagem engloba aspectos que ultrapassam a utilização de instrumentos, e deve ser vista enquanto processo contínuo. Esta pesquisa teve como objetivo analisar as concepções de docentes e intérpretes de Libras acerca da avaliação da aprendizagem de estudantes surdos. Participaram desta pesquisa cinco docentes e dois intérpretes de Libras de uma escola Estadual de Ensino Médio localizada no Cone Sul do Estado de Rondônia. A pesquisa teve um enfoque qualitativo/descritivo, cuja coleta de dados utilizou entrevistas semiestruturadas e Cadernos de Conteúdo. O roteiro para a entrevista semiestruturada foi previamente elaborado e analisado por juízes, e uma entrevista piloto foi realizada. A coleta foi realizada em duas sessões, a primeira por meio da entrevista semiestruturada e, a segunda, com a utilização dos cadernos de conteúdo. Os Cadernos de Conteúdo foram compostos pela transcrição das falas, organizadas sequencialmente e dispostas em colunas, com setas numeradas indicando a leitura, de forma que os participantes pudessem alterar, complementar ou modificar as informações fornecidas durante a entrevista. Após a transcrição dos relatos das entrevistas e cadernos de conteúdo, os dados organizados foram submetidos a uma análise de conteúdo que se fundamentou na teoria da análise de concepções. Os resultados permitiram identificar nove concepções de avaliação fundamentada: 1) em documentos normativos ou praxe escolar; 2) no uso de recursos visuais; 3) em processo contínuo de acompanhamento; 4) em avaliação escrita; 5) na realização de atividades e exercícios intra/ extraclasse, participação e atividades práticas; 6) no tempo diferenciado de aprendizagem; 7) em prova oral/traduzida; 8) em mecanismo de verificação da aprendizagem; 9) na repetição e memorização. A pesquisa possibilitou compreender que a complexidade de elementos presentes no processo de avaliação da aprendizagem sugere que não existe uma única concepção de avaliação, há diferentes formas possíveis de abordar o ato de avaliar e que, para avaliar o estudante surdo, há que se considerar as singularidades linguísticas desse sujeito, com a exploração dos recursos visuais na avaliação da aprendizagem e o uso da Língua Brasileira de Sinais. |