Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
LEANDRO, Rodrigo Xavier |
Orientador(a): |
SILVA, Flávio José da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Mecanica
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33071
|
Resumo: |
O setor de transportes no Brasil foi responsável pela emissão de aproximadamente 200 milhões de toneladas de CO₂ em 2017. Esse setor de consumo de energia é um dos poucos onde as emissões ainda permanecem aumentando devido ao rápido crescimento da frota. O melhoramento da eficiência energética da frota de veículos é essencial para a redução das emissões. Uma das forças resistivas ao deslocamento do veículo e, portanto, que influencia o consumo é a resistência ao rolamento, que é uma manifestação das perdas de energia, devidas às deformações sofridas pela superfície de contato do pneu com o pavimento. A resistência ao rolamento não é uma propriedade apenas do pneu, e sim uma interação entre o pneu e o pavimento. Do lado do pavimento, a textura é a característica que mais influencia a resistência ao rolamento. O objetivo geral deste trabalho é avaliar a diferença no consumo de combustível em veículos leves e consequentemente o aumento da emissão de gases devido às más condições dos pavimentos e dos diferentes tipos de pneus. Para medir a textura dos pavimentos foi utilizado o método da mancha de areia e foram realizados testes de resistência ao rolamento em bancada no laboratório de Rolling Resistance da FCA – Fiat Chrysler Automóveis. O modelo de Willans Line foi utilizado para estimar o consumo de combustível. O método da mancha de areia se mostrou um método adequado para a medição de textura de pavimentos asfálticos. Foi observada uma variação máxima de 460% no nível de textura entre os locais avaliados e essa variação da textura causa uma diferença de até 16,7% no coeficiente de resistência ao rolamento, e um acréscimo médio de 1,0% no consumo de combustível. Entre os pneus que foram testados em bancada, foi observada uma variação de até 16,8% no coeficiente de resistência ao rolamento entre pneus semelhantes, causando um acréscimo de 2,0% no consumo de combustível e consequentemente na emissão de gases. |