Maçonaria e República: confrontos, conflitos, tensões e atuação sociopolítica de maçons em Pernambuco nas Décadas de 1930 e 1940

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: SILVA, Augusto César Acioly Paz
Orientador(a): BARROS, Ana Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11495
Resumo: O ponto de partida para as nossas análises surgiu a partir da Tese proposta pelo historiador, Sérgio Buarque de Holanda, de que com a Proclamação da República e a difusão do Positivismo, enquanto ideário político, a Maçonaria havia perdido espaço e atuação no campo da política. É possível observar, ao longo do nosso trabalho, que esta visão não pode ser vislumbrada como conclusiva, uma vez que as práticas políticas assumidas por esta instituição foram se metamorfoseando, provocando uma mudança nas posturas por ela assumidas além de definir outros critérios e propostas para serem colocadas como pontos importantes de atuação pela Maçonaria. A definição em destacar as décadas de 1930 e 1940 para as nossas análises se deu a partir da observação que, enquanto instituição, ela continuava a propor questões e defender posições na sociedade, ao mesmo tempo em que, devido o crescente grau de autoritarismo e intolerância, que tomaram conta dos Tempos de Agamenon Magalhães, a partir de 1937, a Maçonaria teve as suas ações, em Pernambuco, interditadas e sua voz e posições silenciadas.