Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
BARBOSA, Fernanda Gomes |
Orientador(a): |
TORRES, Maria Fernanda Abrantes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38841
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Resumo: |
A identificação e quantificação dos serviços do ecossistema de manguezal podem ser ferramentas valiosas para promover a conservação da natureza. Manguezais fornecem uma gama de serviços ecossistêmicos que beneficiam a sociedade direta e indiretamente, tais como, pesca, berçário natural para diversas espécies, fornecimento de madeira, proteção do litoral e o potencial de sequestro de carbono. A pesquisa buscou realizar uma análise estrutural e funcional do Manguezal do Pina (Recife/PE), entre os anos de 2009 e 2016, para compreender o funcionamento das suas principais características, assim como, correlacionar os dados de campo com os resultados de sequestro de carbono (CO2) pelo bosque. O estudo de campo se baseou em dados obtidos a partir do método de parcelas múltiplas e, para a obtenção de dados relacionados ao CO2, foram utilizadas três imagens (2005, 2010 e 2016) do Landsat 5 e 8 e processadas a Produtividade Primária Líquida (NPP) e Produtividade Primária Bruta (GPP) no programa ERDAS 9.3. Como resultado, a extensão da floresta de mangue apresentou uma redução de 315.42 ha em 2005 para 259.08 ha em 2010, porém aumentou para 324.31 ha em 2016. O estudo de caracterização estrutural no Manguezal do Pina demonstrou que o bosque é maduro e monoespecífico, no qual Laguncularia racemose (L.) Gaertn. f. (Combretacea) predomina em todas as parcelas, seguida por R. mangle L. (Rhizophoracea), sendo que esta apareceu com maior frequência nas margens dos rios e sendo gradualmente substituída por L. racemosa. Considerando a dominância de espécies, densidade de árvore e mudanças na área total, o sequestro de carbono líquido estimado para 2005, 2010 e 2016 foi de 6472,35 ton C ano-1, 6017,56 ton C ano-1 e 6955,99 ton C ano-1, respectivamente. Conclui-se que os dados estruturais e funcionais estão diretamente relacionados ao sequestro de carbono. Além disso, o aumento e redução do bosque apresentou mudanças na NPP e GPP que foram proporcionais às alterações de tamanho e densidade do bosque. A presente pesquisa dará subsídios para a avaliação deste sequestro de carbono e do seu papel na compensação de carbono para a cidade do Recife, além das implicações para a conservação dos manguezais. |