Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, José Madson Medeiros |
Orientador(a): |
SAMPAIO, Breno Ramos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18653
|
Resumo: |
Problema relacionados a saúde mental estão entre as principais causas de morbidade no mundo, também provocando um grande número de afastamentos do trabalho. No Brasil, o ministério da saúde admite que cerca de 3% da população sofre com algum transtorno mental severo e persistente e eles são responsáveis por 3,593 anos de vida saudável perdida. O presente estudo tem por objetivo avaliar o impacto de um Serviço de pronto atendimento nas internações psiquiátricas no Estado da Paraíba. Foi utilizado o estimador diferenças-em-diferenças para captar o impacto do Serviço, no período que compreende os anos de 2000 e 2012, utilizando os elementos da Rede de Atenção Psicossocial, PIB e População como controle. Verificou-se que o programa foi efetivo, tendo seu resultado mais robusto quando comparado com os municípios da região metropolitana, com uma redução de 24,3% da média das internações psiquiátricas para os municípios tratados. O programa ainda mostrou-se mais eficiente em transtornos esquizofrênicos, em homens e na população entre 20 e 59 anos de idade. Também apresentou como resultado uma elevação do tempo de permanência na internação psiquiátrica para os municípios tratados e um aumento no custo médio das internações. O Serviço mostrou-se eficiente, contribuindo com a redução das internações psiquiátricas, revelando aspectos à cerca do tempo de permanência e custo total que poderão subsidiar o processo de tomada de decisões dos gestores das políticas de saúde. |