Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
CRUZ, Arícia Ravane Pereira da |
Orientador(a): |
KHOURY, Helen Jamil |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46040
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Resumo: |
A nefrolitotripsia percutânea (NLPC) e a ureterorrenolitotripsia (UR) são consideradas modalidades de tratamento endourológico de primeira linha para litíase urinária, de modo que ambas as técnicas fazem uso intraoperatório de fluoroscopia para visualização do sistema coletor e localização dos cálculos urinários. Entretanto, apesar dos benefícios gerados, tais procedimentos cirúrgicos podem acarretar exposições fluoroscópicas de longa duração, submetendo a equipe médica aos riscos associados à radiação ionizante. O presente estudo apresenta os resultados da avaliação dosimétrica ocupacional para procedimentos de nefrolitotripsia percutânea e de ureterorrenolitotripsia, realizados em três hospitais da cidade de Recife, Pernambuco. Foram monitorados 30 procedimentos de NLPC e 23 procedimentos de UR, realizados com equipamentos de arco em C de um mesmo fabricante, dotados de intensificador de imagem. Para a dosimetria ocupacional, foram utilizados dosímetros termoluminescentes na região dos olhos, mãos, joelhos e pés dos profissionais; além de dosímetros opticamente estimulados posicionados nas regiões do tórax e da tireoide, para avaliação da dose efetiva. Os resultados mostraram que a partir de 4 procedimentos de NLPC por semana, o médico principal poderá receber doses na região dos olhos que ultrapassem o limite anual de 20 mSv, estabelecido por normas nacionais e internacionais. Para os casos de UR, esta carga de trabalho semanal foi de 30 procedimentos. O máximo valor de equivalente de dose pessoal Hp(d) obtido neste trabalho foi 1586 μSv registrado para a mão esquerda do médico principal em um procedimento de NLPC. A interposição da mão do cirurgião no feixe de radiação primário e o elevado índice de massa corpórea do paciente tratado neste procedimento foram fatores associados a este resultado. Quanto à dose efetiva, os valores médios obtidos em procedimentos de NLPC para os médicos principal e auxiliar em uma das instituições avaliadas, foram 9,9 μSv e 10,4 μSv, respectivamente. Para os procedimentos de UR, os valores médios de dose efetiva nesta mesma instituição foram 5,3 μSv e 4,6 μSv para os médicos principal e auxiliar, respectivamente. Ademais, os resultados apontam que a nefrolitotripsia percutânea é a modalidade de tratamento endourológico que está associada às exposições ocupacionais mais significativas, entretanto, medidas de radioproteção como o uso da fluoroscopia pulsada e de óculos pumblíferos mostraram-se eficazes para a redução das doses recebidas por membros da equipe médica. |