Avita Activa no Pensamento Arentiano-A essência da Política na obra a condição humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: da Conceição de Andrade Viana, Maria
Orientador(a): Vázquez Torres, Jesús
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6169
Resumo: A pluralidade como categoria central da política difere da linha da tradição para a qual o homem, e não os homens, ocupa o centro das reflexões. A formulação platônica contrapõese à pólis e ao que nela é definido como liberdade, pois pluralidade corresponde ao âmbito das opiniões e não ao âmbito confiável da verdade. Para uma reconsideração do conceito de vita activa, Hannah Arendt põe-se ao exame fenomenológico e fundamental, na pólis préfilosófica, do sentido que os gregos davam às atividades da condição humana. Isto implica também a interrogação sobre o significado e a primazia que cada época histórica conferiu a cada uma delas. Trabalho, (labor), obra (work) e ação são constituintes da vita activa e estão em direta correspondência com as condições humanas básicas: a vida, a mundanidade e a pluralidade. O agir com os objetos, próprio do homo faber, define-o nos primeiros estágios da era moderna. Como animal laborans, ocupa lugar de destaque e a necessidade é posta como fim último. A política, iniciadora de processos, perde em dignidade e em espaço de liberdade. A constatação de que o espaço público deixa de existir e a política é substituída pela administração de coisas não impediram Hannah Arendt de pensar a possibilidade do acontecimento político em sua essência. Este acontecimento é reconhecido nos movimentos revolucionários modernos e contemporâneos presentes nos sistemas de conselhos que, como órgãos de ação, brotam espontaneamente.