Amplitude e padrão da extensão vertical da abertura de boca em idosos com doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: RODRIGUES, Everson Hozano da Silva
Orientador(a): LINS, Carla Cabral dos Santos Accioly
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44634
Resumo: Nas últimas décadas o perfil demográfico e epidemiológico da população mundial vem se modificando e observa-se que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são as principais causas de morbimortalidade na população idosa, dentre elas, a doença de Parkinson que pode comprometer as funções estomatognáticas. O objetivo deste estudo foi analisar a amplitude e o padrão da extensão vertical de abertura de boca em idosos com doença de Parkinson. Trata-se de um estudo analítico, quantitativo, de coorte transversal com base em dados secundários de um estudo que foi realizado no Hospital das Clínicas (HC/UFPE) e na Associação de Parkinson de Pernambuco (ASP/PE) com 81 participantes. Para a coleta de dados, foi utilizado o questionário: Critério de Diagnóstico para Pesquisa em Disfunção Temporomandibular (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorder).O padrão de abertura de boca foi classificado, de acordo com especificações do protocolo, em: reto, desvio lateral à direita ou esquerda e desvio corrigido. A amplitude foi obtida a partir da mensuração, em milímetros, da distância entre o incisivo central superior e o incisivo central inferior. Houve uma redução na média de abertura de boca dos idosos em 5mm quando comparados os estágios 1, 2 e 3 da doença, com p= 0,04; 0,04; e 0,01, respectivamente. Observou-se que a idade, o sexo, e o estágio da doença influenciaram nas medidas antropométricas, entretanto a presença dos preditores de DTM: dor, estalido e crepitação não foram determinantes. Observou-se, também, que o padrão de abertura de boca reto foi o mais prevalente.