Identificação quimiluminescente do perfil de carboidratos e antígenos teciduais em modelo experimental de esquistossomose mansônica
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31073 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi aplicar o método quimiluminescente com éster de acridina para investigação de proteínas e glicoproteínas teciduais em um modelo experimental de esquistossomose mansônica. Os resultados são expressos em Unidades de Luz Relativa (ULR). O glicofenótipo do tecido hepático em 8 semanas de infecção foi primeiro avaliado. Para isto, utilizou-se três lectinas conjugadas ao éster de acridina: Concanavalina A (Con A), wheat germ agglutinin (WGA) e Sambucus nigra agglutinin (SNA), as quais, respectivamente, reconhecem glicose/manose, N-Acetilglicosamina e ácido neuramínico. Foi observado que as expressões de glicose/manose e N-Acetilglicosamina estavam elevadas, quando comparadas ao grupo controle (não infectado), enquanto que a expressão de ácido neuramínico permaneceu virtualmente inalterada. A expressão de proteínas de matriz do granuloma do tecido hepático também foi avaliada através do comportamento de metaloproteinases (MMPs)e uma adamalisina (ADAM): MMP-2, MMP-9 e ADAM-10. Para tanto, três períodos da doença foram analisados: 4, 8 e 16 semanas de infecção, os quais correspondem às fases pré- atente, aguda e início da fase crônica da doença. Enquanto a expressão de MMP-2 mostrou-se reduzida e estatisticamente insignificante quando comparados tecidos infectados e controle, MMP-9 e ADAM-10 tiveram seus valores de ULR significantes. MMP-9 apresentou maior ULR para 4 e 8 semanas de infecção, enquanto ADAM-10 foi mais expresso em 8 semanas de infecção, quando contraposto os outros tempos da doença. O Antígeno Catódico Circulante (CCA) também teve sua expr ssão avaliada em 4, 8 e 16 semanas de infecção. A expressão desta glicoproteína foi observada em tecidos hepático, renal e esplênico. Os valores de ULR em tecido hepático foram mais expressos em 16 semanas de infecção, enquanto que no tecido renal, a expressão do CCA esteve maior em 8 semanas da doença. CCA em tecido esplênico, porém, teve maiores valores absolutos de ULR em 16 semanas de esquistossomose quando comparados às ULR s da proteína em 4 e 8 semanas. Tendo em vista o exposto, a avaliação quimiluminescente mostrou-se eficiente tanto para o estudo da variação de proteínas e glicoproteínas expressas em esquistossomose mansônica quanto em antígenos liberados pelo Schistosoma mansoni no hospedeiro durante a infecção. O entendimento do glicofenótipo e de proteínas do parasito e do hospedeiro é relevante para o desenvolvimento de novas técnicas de diagnóstico, para os novos alvos de drogas e vacinas baseadas em glicanos. |