Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
CORDEIRO, Marcelo Nazário |
Orientador(a): |
FREITAS, Antonio Carlos de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Genetica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17354
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Resumo: |
Imunização genética contra o câncer cervical baseado no oncogene E5 do papilomavírus humano tipo 16 A infecção persistente pelo HPV16 está associada com cânceres cervicais anogenitais e um subconjunto de cânceres de cabeça e pescoço. E5, E6 e E7 são oncoproteínas virais que contribuem com a transformação de queratinócitos humanos. Além de potencializar a habilidade das proteínas E6 e E7 na imortalização/invasão de queratinócitos primários, as proteínas E5 de HPV de alto risco têm participação relevante nas fases precoces de transformação, como na alteração da via dependente do receptor do fator de crescimento epidermal. Entretanto, o antígeno E5 como candidato vacinal ainda não foi devidamente explorado. Ainda, as linhagens celulares mais utilizadas como modelos de desafio tumoral podem não simular os padrões de expressão dos oncogenes de HPV, já que, sua expressão é dirigida por promotores diferentes dos de HPV. Este trabalho utilizou um novo modelo de desafio para validar vacinas anti-HPV baseado em células C3, as quais apresentam a expressão do HPV sob controle de seu próprio promotor. Duas versões do oncogene E5 de HPV16 foram geradas como vacinas de DNA; uma mantendo a sequência íntegra do gene E5 e outra codificando apenas seus dois prováveis epítopos imunogênicos em duplicata. As candidatas vacinais foram submetidas a experimentos in vivo para demonstração de efeitos anti-tumorais contra células C3. Sob regime preventivo ou terapêutico, tumores em camundongos vacinados sofreram efeitos de imunidade celular, conforme indicado pelo acompanhamento do desenvolvimento tumoral e ensaios de ELISPOT. Os efeitos anti-tumorais elicitados pela imunização genética baseada em E5 foram equiparáveis àqueles obtidos por abordagem similar adotada por imunização genética baseada em E6 e E7. O aprimoramento técnico sobre esta abordagem deve, no futuro, resultar em perspectivas de estudos clínicos baseados na imunização genética com E5 contra o HPV e seus tumores associados |