Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves Gameiro, Cristiana |
Orientador(a): |
de Amorim Santa Cruz Oliveira, Petrus |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9523
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Resumo: |
No presente trabalho foi desenvolvido um novo produto, um nanofilme molecular, com propriedades fotônicas, que deu origem a um dispositivo de dosimetria de radiação UV caracterizado pelo ineditismo, bem como pela seletividade, sensibilidade e portabilidade. A parte ativa do dosímetro, denominado Nanodosímetro Molecular , é constituída de um nanofilme de complexo luminescente, de fórmula química dada por [Ln(b-dicetona)3L], Ln=Tb3+ ou Eu3+, em que o ligante principal é uma b-dicetona fluorada, e L um ligante secundário que evita incorporação de água na primeira esfera de coordenação. O filme fino, da ordem de dezenas de nanômetros, é fabricado por temoevaporação a partir dos complexos fotônicos voláteis, ou por dipersões de complexo sob forma de pó policristalino em esmalte à base de nitrocelulose. O projeto associou pesquisa fundamental e aplicada, chegando à elaboração de protótipo, e em seguida modelo comercial, que promete preencher uma lacuna importante na área de dosimetria pessoal de UV. O dispositivo N-DOMO I, o mais simples, consiste num nanofilme molecular (parte ativa), cuja luminescência se degrada irreversivelmente com a dose de radiação UV recebida, medindo de forma cumulativa a dose, através de efeito memória da supressão gradativa da luminescência de complexo, no caso, Eu3+. O sinal é facilmente mensurável, resultando em medidas numéricas absolutas quando associadas a curvas de calibração. Este trabalho viabilizou o desenvolvimento dos dosímetros com características que mimetizem a pele humana quanto ao efeito memória referente aos danos causados pela radiação UV e faixas de sensibilidade compatíveis às indicadas pela OMS. O dosímetro, caracterizado também pela portabilidade e baixíssimo custo, pode ser usado em grupos de trabalhadores que são expostos em seus ambientes de trabalho, contribuindo de forma definitiva para a prevenção de câncer de pele e outras afecções causadas pelo UV solar ou de fontes artificiais. A sensibilidade do dosímetro pode ser determinada pela espessura dos nanofilmes fabricados, no caso dos dispositivos obtidos por termoeveporação, ou pela concentração do complexo para as dispersões em esmalte, que resultou em novo produto |