Avaliação in situ e in vitro do efeito antimicrobiano de um nanofilme experimental de dióxido de silício com nanopartículas de prata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Fernandes, Bárbara Monteiro Pessôa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14068
Resumo: A difusão da nanotecnologia a fim de projetar novos materiais em escala nanométrica conduziu ao desenvolvimento de uma ampla variedade de nanopartículas fabricadas para aplicações comerciais. Tendo por objetivo buscar um produto que aprimore as características dos materiais dentários em voga, optou-se por pesquisar um novo material que não é utilizado em Odontologia, mas que tem uma extensa aplicabilidade em diversos campos, como na indústria alimentícia, na superfície de bancadas de hospitais, em instrumentais cirúrgicos, paredes, pisos, roupas e no setor automobilístico, de aviação e naval. Assim, buscou-se avaliar um nanofilme de dióxido de silício, comercializado como vidro líquido, e seu possível aperfeiçoamento com a incorporação de nanopartículas de prata à sua composição quanto ao seu comportamento microbiológico utilizando como substrato amostras de resina acrílica autopolimerizável. Primeiramente foram realizados ensaios para caracterização da solução do vidro líquido através da avaliação do teor de sólidos presentes e da sua densidade, além da superfície dos nanofilmes formados por meio de microscópio eletrônico de varredura (MEV) acoplado a espectrômetro de energia dispersiva (EDS). Depois, foi averiguado o comportamento microbiológico dos nanofilmes quanto à citotoxicidade e à formação de biofilme in vitro e in situ. Na caracterização do vidro líquido identificou-se uma pequena discrepância quanto ao teor de sólidos e a densidade obtida em relação aos dados do fabricante. Análises semiquantitativas por MEV e EDS confirmaram a presença da prata no nanofilme experimental e permitiu a observação da configuração de nanoaglomerados formados após a polimerização de ambos os filmes. O ensaio de citotoxicidade mostrou que após a formação do nanofilme este não é citotóxico, mas que as soluções de sílica e experimental apresentam citotoxicidade em baixas diluições. Quanto à formação de biofilme, independente do substrato e do tipo de ensaio, in situ ou in vitro, o nanofilme experimental inibiu a adesão bacteriana. Conclui-se então que o nanofilme experimental de sílica com nanopartículas de prata desenvolvido neste trabalho apresenta o potencial de diminuir o crescimento bacteriano em materiais dentários aplicados provisoriamente em áreas críticas onde é necessária a cicatrização tecidual