Desenvolvimento de vacina de DNA multiepítopo como imunoterapia contra o câncer cervical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: MELO, Alanne Rayssa da Silva
Orientador(a): FREITAS, Antonio Carlos de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Genetica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42760
Resumo: O câncer cervical é quarta neoplasia mais prevalente em mulheres no mundo. Além disso, os cânceres associados à infecção pelo papilomavírus humano (HPV) incluem desde lesões neoplásicas anogenitais bem como orofaríngeas. A atividade da proteína E7 produzida por HPV de alto risco é apontada como uma das principais mediadoras da carcinogênese. O presente estudo objetivou desenvolver estratégias terapêuticas contra lesões associadas à infecção pelo HPV-16 através da elicitação de resposta imune contra epítopos imunogênicos da proteína E7 do HPV-16, em modelo pré-clínico. Como adjuvante vacinal foram utilizados o imunomodulador Ii- PADRE e sequências linkers. Quanto a confecção da vacina de DNA, os genes de interesse foram clonados no vetor pVAX. Camundongos C57 black foram desafiados com a linhagem tumoral C3, seguido de imunização em esquema prime-boost homólogo e eletroporação. A avaliação dos efeitos antitumorais foi realizada através da investigação de citocinas presentes no soro e nos tumores, além da pesagem, monitoramento do crescimento, e análise histopatológica dos tumores. Nossos dados não revelaram diferença estatística entre os grupos, porém é possível observar uma tendência para o aumento de citocinas Th1, menor densidade tumoral, e menor pleomorfismo em tumores de animais imunizados com o plasmídeo multi E7 associado ao Ii-PADRE, o que pode indicar um possível potencial imunogênico desta estratégia vacinal para a indução da resposta celular protetiva. Além disso, melhorias na construção vacinal E7 se fazem necessárias para obtenção de uma melhor performance.