As dificuldades de implantação de práticas de governança corporativa em ONGs

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Rocha, Ivan Barreto de Lima
Orientador(a): Feitosa, Marcos Gilson Gomes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10916
Resumo: O presente trabalho é motivado pela seguinte pergunta: quais são as maiores dificuldades de implantação de boas práticas de governança nas ONGs? A dissertação tem como objetivo geral responder a esta pergunta, estudando as peculiaridades do terceiro setor, especialmente quanto à governança, analisando a participação de pessoas voluntárias nos órgãos de governança de ONGs assistenciais. Para conseguir isso: (a) fez-se uma revisão da literatura sobre governança no terceiro setor; (b) apontou-se a contextualização e relevância do tema na atualidade; e (c) demonstrou-se a razão de se aplicar normas e conceitos regulatórios típicos de empresas, como o tema da governança corporativa, às ONGs. A pesquisa, de caráter qualitativo, com inspiração etnográfica, consistiu na entrevista de pessoas ligadas à governança de ONGs assistenciais, tanto voluntárias quanto executivos, e os resultados apontaram para o conflito de interesses como sendo uma das maiores dificuldades de implantação de práticas de governança em ONGs, além do desconhecimento e falta de clareza dos papéis e funções dos voluntários. A conclusão é no sentido de que, apesar dos riscos, é melhor insistir em práticas de governança nas ONGs, porque as causas nobres não podem deixar de contar com instrumentos que garantam a correta aplicação dos recursos. Considerou-se também que o alinhamento e a definição prévia e planejada das funções e responsabilidades dos voluntários parecem ser cruciais para o sucesso e aplicação de boas práticas de governança em ONGs, o que implicará em organizações mais transparentes, que contribuirão para o crescimento e fortalecimento da sociedade civil organizada.