Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
ROCHA, Ivan Barreto de Lima |
Orientador(a): |
FEITOSA, Marcos Gilson Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24851
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Resumo: |
O presente trabalho é motivado pela seguinte pergunta: Quais são as características e mecanismos da governança nas ONGs assistenciais, que se financiam majoritariamente por meio de recursos privados, que atendem às suas necessidades e seus objetivos e são coerentes com sua racionalidade? Além dos conceitos sobre terceiro setor, governança e racionalidade nas organizações, o referencial teórico baseou-se em três teorias organizacionais, a saber: teoria do agente, teoria da dependência de recursos, e teoria da parceria. A pesquisa teve inspiração etnográfica, a coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com membros voluntários da governança de ONGs assistenciais. Os resultados apontaram para o anseio das ONGs, por serem organizações transparentes, embora muitos mecanismos definidos em lei ou na literatura não façam sentido para a realidade, especialmente no que se refere ao fato de que as pessoas que governam as organizações são voluntárias. A pesquisa mostrou que em pouquíssimos e raros casos há conflito de interesses entre agentes (dirigentes) e principal (stakeholders). A tese cumpriu seu papel de criticar a dependência de mecanismos de governança impostos pela lei ou sugeridos às ONGs, apontando alternativas coerentes com as suas racionalidades. O conhecimento que se pretendeu produzir é caracterizado pela reflexão sobre os movimentos que aproximam as ONGs da racionalidade substantiva ou instrumental, de forma que os agentes envolvidos na governança de ONGs tenham consciência dos mecanismos que fazem sentido; sejam coerentes com seus interesses e que se aproximem da racionalidade substantiva, para que o resultado das suas práticas e ações sociais, de fato, produzam emancipação e autorrealização. |