Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
ZAIDAN, Henrique Pinto dos Santos |
Orientador(a): |
MOURA, Márcio José das Chagas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia de Producao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17629
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Resumo: |
A terceirização da manutenção e a adesão da garantia estendida para equipamentos hospitalares tem se tornado uma tendência ao longo das últimas décadas, pois estão relacionadas com a crescente complexidade e modernização dos dispositivos médicos, bem como, com a recorrente prática da exclusividade do fabricante na realização da manutenção. Geralmente, o relacionamento entre a instituição de saúde e o fabricante é conduzido por meio de um documento, especificando questões como: nível de confiabilidade, desempenho operacional, disponibilidade, duração da garantia, preço da manutenção, penalidades e a política de manutenção a ser implementada. Sendo assim, a presente dissertação estuda quantitativamente o problema de garantia estendida para equipamentos hospitalares, por meio da junção de duas ferramentas: o jogo de Stackelberg, designado para estruturar a forma de relacionamento entre as empresas, e o Processo de Renovação Generalizado, responsável processo de falha – reparo do equipamento (reparo imperfeito). Um cenário foi criado para a aplicação de tais métodos. Inicialmente, o fabricante ao vender um equipamento hospitalar também oferece duas possibilidades para a execução da manutenção: a primeira, garantia estendida, e a segunda, serviço sob demanda. Posteriormente, a decisão do hospital é influenciada pela estrutura de preços imposta do fabricante, a confiabilidade do equipamento e o seu grau de aversão ao risco, visto que as falhas do dispositivo são eventos aleatórios. Para ilustrar tal situação, realiza-se um exemplo numérico com dados de falha e reparo de um Angiográfo. O equilíbrio do modelo implica na maximização do lucro esperado do fabricante e o hospital decidindo pela adesão da garantia estendida. Adicionalmente, comparando as soluções do reparo imperfeito com os cenários de reparos perfeito e mínimo, observou-se similaridade nas estratégias para os casos de reparos imperfeito e perfeito, enquanto que, na relação entre os reparos imperfeito e mínimo as estratégias darse- ão de maneira oposta. Finalmente, o lucro esperado do fabricante diminui conforme aumenta o número médio de falhas. |