Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Mirian da Cruz Valença Alves, Karina |
Orientador(a): |
Henrique Albert Brayner, Flávio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3735
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Resumo: |
O trabalho busca analisar a constituição de uma nova formação discursiva, nomeada aqui de formação discursiva da plenitude , que propugna por uma espécie de "reencantamento" do mundo, buscando na religação homem-natureza-cosmo o fundamento para a ação no presente. A emergência dessa formação discursiva, expressão e aprofundamento do momento crítico que vivemos, parece querer dar novo sentido às nossas vidas, à nossa história, à cultura e à sociedade, tudo passando por uma nova atenção sobre a natureza, de algum modo espiritualizada ou re-sacralizada, sobre princípios de felicidade assentados na simplicidade e na possibilidade de realização plena do humano. Os discursos analisados, dispostos em séries discursivas denominadas eco-sistêmica , ambientalista-institucional e teórico-educativa , portam, a nosso ver, uma ambição pedagógica fundamental: desejam nos ensinar acerca da necessidade de nos comportarmos conforme as verdades ecológicas. Todos indicam a intensificação da preocupação com a problemática ambiental, bem como aprofundam o apelo à formação de um eco-sujeito , um sujeito ecologicamente orientado, caracterizado por uma relação mais sensível, amorosa, direta e sustentável para com a natureza. Desde este arranjo discursivo, investe-se, ao nível do discurso teórico, político e institucional na idéia da promoção de uma consciência planetária como estratégia para fazer frente à crise ecológica , emergindo daí uma nova forma de dizer o sujeito, um sujeito eco-pedagogizado em vista da produção de um indivíduo eco-centrado . Assentados em um estranho neohumanismo , um neo-humanismo bio-cêntrico, que coloca, lado a lado, o homem, os seres vivos e animais de toda espécie, os discursos da plenitude engendram a injunção de um novo ethos e um novo governo do eu. Para nós, essa tal rede discursiva que se engendra advém e estende a crise do humanismo, base de toda pedagogia, daí a necessidade de pensá-la sob o ponto de vista de uma reflexão educacional |