Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
ARAUJO, Raissa Barbosa |
Orientador(a): |
ADRIÃO, Karla Galvão |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Psicologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17105
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Resumo: |
Partindo do princípio que os estudos acadêmicos não devem assumir posturas imparciais, mas politicamente situadas, esta pesquisa é marcada pela perspectiva feminista de ciência, bem como de ciência qualitativa. Esse trabalho resulta de uma pesquisa de mestrado realizada por uma estudante do Programa de Pós Graduação em Psicologia da UFPE. Buscou-se problematizar questões que referenciaram a chegada e participação de mulheres jovens no movimento feminista brasileiro. Foi resgatada a trajetória de um novo sujeito político do feminismo, as jovens feministas - com foco na atuação das militantes nordestinas. As jovens feministas apresentaram-se publicamente como um segmento do movimento feminista em 2005, no X Encontro Feminista Latino Americano e do Caribe. Desde então participaram e promoveram atividades nacionais através da Associação Brasileira de Jovens Feministas (ABJF), como também atividades locais em diferentes estados do país. Por meio de entrevistas semi-estruturadas foram entrevistadas quatro jovens nordestinas; duas pernambucanas, uma paraibana e uma cearense. Através dos percursos apresentados pelas próprias jovens, problematizou-se questões relacionadas à geração e ao território que marcaram a atividade política destas. A partir das entrevistas foi possível observar que as jovens feministas tencionam internamente o movimento feminista apresentando pautas da juventude, enquanto no movimento de juventude, apresentam pautas feministas. As jovens colocam em xeque o status e a legitimidade de se fazer política, desestabilizam lugares e propõem debates geracionais. |