Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
FALCÃO, Luiza Assis |
Orientador(a): |
ROCHA, Maria Eduarda da Mota |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Sociologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29236
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Resumo: |
Esta dissertação faz uma análise do subcampo do jornalismo impresso pernambucano formado pelos jornais Aqui PE, Diario de Pernambuco, Folha de Pernambuco e Jornal do Commercio em paralelo ao surgimento de um subcampo do jornalismo online. Empreendemos uma análise deste campo a partir da cobertura da Parada da Diversidade entre 2002 e 2015. À luz dos conceitos de campo e de habitus de Pierre Bourdieu, de entrevistas e de matérias, abordamos a relação entre Movimento LGBT, jornais, jornalistas, editores/as e fotógrafos/as neste período. Abordaremos as mudanças em três níveis de disputa: entre jornais, entre indivíduos ligados à cobertura da Parada da Diversidade e entre os significados das categorias de percepção que estão em jogo com a articulação do Movimento LGBT no Estado. Neste sentido, a pesquisa mostra a importância da organização política de grupos dominados para a luta simbólica em torno das formas de percepção e classificação de um grupo - no caso, LGBT - pelos demais. Indissociável deste processo, mostramos como o jornalismo tem um papel fundamental na transformação destas categorias e as possibilidades de utilização de ferramentas online neste processo de disputa. Estas ferramentas são importantes - senão para revelar os mecanismos de dominação dos detentores de discursos dominantes -, mas para avançar na conscientização política de indivíduos em torno das questões LGBT. |