Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Melo, Éverton Renan de Andrade |
Outros Autores: |
Pontes, Antonio Rossano Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10165
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Resumo: |
A Amazônia abriga uma grande diversidade de mamíferos, os quais são importantes fontes de alimento para seus habitantes. A caça, entretanto, pode ter forte impacto negativo sobre a mastofauna. O presente estudo comparou a taxa de avistamento, a abundância e a biomassa relativas e o tamanho médio de grupo dos mamíferos de médio e grande porte, bem como caracterizou e quantificou a pressão de caça, em duas áreas do Estado de Roraima, o Parque Nacional do Viruá (protegida) e o assentamento Novo Paraíso (caçada). Foram registradas 33 espécies, sendo 25 no assentamento Novo Paraíso e 21 no Parque Nacional do Viruá. Não houve diferença significativa entre as taxas de avistamento, as abundâncias e biomassas relativas e os tamanhos de grupo de mamíferos entre as duas áreas, embora os valores totais tenham sido maiores em Viruá devido à abundância mais alta de Tayassu pecari, o qual não foi registrado em Novo Paraíso. Isso indica que Tayassu pecari pode estar em vias de extinção local, principalmente por ter sido a espécie mais caçada no assentamento. Através de entrevistas com 50 caçadores, estimamos que, em 37 anos, 31.458 mamíferos de 42 espécies foram caçados. Houve correlação positiva significativa entre a biomassa caçada e a biomassa relativa de mamíferos, indicando que a caça é direcionada principalmente às espécies de maior porte e também àquelas mais abundantes. Entretanto, nossos resultados indicam que a intensidade da caça em Novo Paraíso é sustentável a curto prazo (exceto para T. pecari), mas que a diminuição histórica da eficiência da caça revela que a abundância de mamíferos pode já ter sido maior. Isso evidencia a necessidade de medidas que mantenham a exploração da caça em níveis sustentáveis. |