Morfologia, taxonomia e paleoecologia de tartarugas fósseis de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: CARVALHO, Anny Rafaela de Araújo
Orientador(a): BARRETO, Alcina Magnólia Franca
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geociencias
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25284
Resumo: O Brasil possui um considerável registro fóssil de quelônios. Muito embora, já tenham sido nomeadas 24 espécies de tartarugas fósseis no país, no estado de Pernambuco, até o presente momento, só são conhecidas breves citações de ocorrência do grupo na Formação Maria Farinha (Daniano da Bacia da Paraíba), sem informações sobre afinidades taxonômicas, paleoecológicas e paleobiogeográficas. Já a Formação Romualdo, Cretáceo Inferior, Bacia Sedimentar do Araripe é famosa mundialmente por possuir alta diversidade e excelente preservação de fósseis (Konservat-Lagerstätte), apresentando, entre outros grupos taxonômicos, importante registro de quelônios no Estado do Ceará. No entanto, até o momento, sem registro da ocorrência desses répteis na porção SW da Bacia, no estado de Pernambuco. O presente estudo teve como objetivo a identificação e descrição osteológica de dois exemplares de quelônios da Formação Romualdo do Araripe pernambucano e outro exemplar, coletado na Formação Maria Farinha, Daniano da Bacia da Paraíba, proveniente da Pedreira Poty, Paulista, PE. A pesquisa realizada ampliou a ocorrência geográfica de Araripemys barretoi, apresentando os municípios de Araripina e Ouricuri como novas localidades para o estudo desses fósseis da Formação Romualdo. Enquanto que para a Formação Maria Farinha, foi descrito a primeira espécie de quelônio totalmente marinha nomeada para o Brasil, Inaechelys pernambucensis, gênero e espécie novos. Assim sendo, a pesquisa contribuiu para ampliar a diversidade, compreensão da paleoecologia e distribuição paleobiogeográfica da hiperfamília Pelomedusoides no Estado de Pernambuco.