Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Bianca Gabriely Ferreira |
Orientador(a): |
FARIAS, Salomão Alencar de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30574
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Resumo: |
Os indivíduos podem tomar atitudes de consumo com base na forma como se veem e querem ser vistos pelos outros, os mesmos podem apresentar condutas apaixonadas se sacrificando pela efetivação de seus desejos de compra, eles se dispõem a fazer sacrifícios para obter ou alcançar uma finalidade vislumbrada. O ritual de consumo é um aspecto importante para compreender o sacrifício e sua influência em comportamentos de compra. A aparência estética é um ponto relevante na visão pessoal e de grupo e o consumo estético pode ser apresentado envolto de rituais. Muitos traços comuns a pessoas negras como cabelos cacheados ou crespos são vistos a partir de estereótipos negativos, devido a séculos de escravidão e segregação em diversas culturas hegemônicas, essas características são vistas e julgadas de modo negativo pela sociedade. É comum que pessoas busquem seguir padrões percebidos de forma mais aceitável socialmente, mudar a estrutura do cabelo fazendo um alisamento pode ser fonte de desconforto para o indivíduo. Visando um aprofundamento neste contexto, esse trabalho centra sua análise na compreensão do significado do sacrifício envolvido no ritual de alisamento e sua relação com a autoimagem e padrões sociais idealizados. A partir de uma metodologia qualitativa básica interpretativista, contando com o método de história oral e análise de conteúdo temática, pode-se perceber que o ritual de alisamento é visto como um sacrifício para as mulheres por diversos fatores, como o de tempo, dinheiro, risco à saúde e pelo próprio processo. Porém a maioria das respondentes acredita representar um sacrifício para alcançar um bem maior, a autoimagem desejada, que pode ser entendida também como um aporte para sua autoestima, acreditar que o cabelo liso é uma parte da sua identidade, buscar mais praticidade, se sentir mais renovada, entre outros. E para alcançar padrões estéticos, os mesmos também são considerados na escolha de fazer o alisamento, eles podem ser vistos na forma de elogios, quando se percebe o julgamento de outras pessoas, pelo preconceito capilar e outras pressões. |