Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Liz Geise Santos de |
Orientador(a): |
MARIANO, Maria Odete Holanda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil e Ambiental
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37920
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Resumo: |
O aterro sanitário é uma das formas adequadas mais utilizadas de disposição final de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), que tem como base técnicas de impermeabilização do solo, compactação e cobertura diária das células de resíduos, coleta e tratamento do lixiviado e gases gerados, bem como a instalação de sistemas de drenagem de águas pluviais. O lixiviado, líquido altamente contaminante, gerado nos aterros sanitários, é um dos principais desafios ambientais, especialmente no que se refere ao seu tratamento, visto que sua composição variada dificulta a escolha de um tratamento continuamente eficiente. Sem o tratamento adequado, este pode ocasionar contaminação do solo e dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos. Sob esse contexto, o presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise temporal do lixiviado gerado no aterro sanitário de Maceió, por um período de 9 anos, além de avaliar a eficiência do seu tratamento na Estação de Tratamento de Efluente (ETE) localizada na área do aterro. As informações foram obtidas através de visitas in loco, bem como por meio de dados secundários disponibilizados pela Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (SLUM). Observa-se que o aterro apresenta grande variabilidade nas concentrações dos seus parâmetros ao longo do tempo, principalmente de DBO e DQO, que apresentaram concentrações maiores em períodos chuvosos. A vazão do lixiviado aumentou em períodos chuvosos, constatando a influência da precipitação. O Nitrogênio Amoniacal, pH e Alcalinidade não apresentaram influência da precipitação, estando mais relacionados com a fase de degradação anaeróbia do aterro, que tende-se a se encontrar, atualmente, na fase metanogênica. Quanto ao tratamento do lixiviado na ETE, observou-se a necessidade de melhorias, principalmente para remoção de nitrogênio amoniacal em atendimento aos padrões ambientais, que posteriormente foram realizadas, através da implantação do sistema de nanofiltração e filtração com zeólita, posterior aos processos biológicos e de coagulação, floculação e decantação, proporcionando melhor desempenho no tratamento do lixiviado, obtendo eficiência global média de 98,79%, 95,45% e 93,42% na remoção de DBO, DQO e Nitrogênio Amoniacal, respectivamente. |