Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
ANDRADE, Rodrigo Alves de |
Orientador(a): |
SILVA, Hilton Justino da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41440
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Resumo: |
Durante a deglutição o osso hioide realiza um deslocamento superior-anterior em resposta à ativação dos músculos supra-hióideos. Esse deslocamento permite a abertura do esfíncter esofágico superior e auxilia no mecanismo de proteção das vias aéreas. A medida desse deslocamento vem sendo analisada por imagens ultrassonográficas, haja vista a ultrassonografia não fornecer exposição à radiação, apresentar boa relação custo/benefício e segurança ao paciente. No entanto, não há consenso quanto a confiabilidade desta medida para a ultrassonografia. O objetivo deste estudo foi analisar a confiabilidade da medida de amplitude do deslocamento do osso hióide durante a deglutição por meio da ultrassonografia. Foi realizada uma revisão sistemática, a qual abrangeu cinco bases de dados (MEDLINE, Scopus, Embase, Web of Science, Cochrane Library) e literatura cinzenta. Não houve limitação de idiomas e ano de publicação. A metodologia de busca/seleção/extração seguiu de forma cega e independente por dois autores. Como resultados, três estudos atenderam aos critérios de elegibilidade, dois analisaram a confiabilidade em uma população sem disfagia e outro em pacientes disfágicos. O transdutor foi posicionado em região submandibular por todos os estudos. Os autores não foram claros quanto ao tempo de treinamento para aquisição e análise das imagens ultrassonográficas. A metanálise apresentou confiabilidade inter-avaliador de 0,858 (95% IC: 0,744 – 0,924) e intra-avaliador de 0,968 (95% IC: 0,903 – 0,990), no entanto existiu uma heterogeneidade de p=0,005 para a confiabilidade intra-avaliador. Apesar de boa confiabilidade, a heterogeneidade reforça a importância de treinamento, padronização de protocolos de aquisição e análise de imagens. |