Abordagem gramatical no ensino/aprendizagem de francês língua estrangeira a brasileiros : uma avaliação crítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: SANTOS, Irenise Acioli Barbosa dos
Orientador(a): SANTOS, Gilza Macêdo dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7959
Resumo: Partindo de reflexões sobre o ensino da gramática em sala de aula de língua estrangeira, vieram-nos questionamentos sobre a prática do ensino do Francês Língua Estrangeira (FLE) no Brasil: que tipo de abordagem gramatical o professor de francês adota na sua didática em sala de aula? O ensino gramatical de hoje baseia-se na transmissão de saberes formais ou tem como meta levar o aluno a perceber a importância do elemento lingüístico como formador de sentido? Será que a didática do professor contribui para o desenvolvimento cognitivo do aprendiz, levando-o a refletir sobre a língua e seus usos? No intuito de conseguir respostas para esses questionamentos, realizamos uma pesquisa observando os momentos de explicação gramatical em sala de aula de três professores de FLE em Recife e descrevemos também as propostas pedagógicas contidas nos manuais didáticos adotados pelos professores. Baseando-nos em pressupostos teóricos dos lingüistas: Roulet (1978), Puren (1988, 2003), Germain (1993), Martinez (1996), Rivenc (1982), Bange (2003), Santacroce (1999), para a Lingüística Aplicada ao ensino do FLE, constatamos que os professores observados trabalham com estratégias diferentes no que se refere a abordagem gramatical: tradicional, estrutural, explícita indutiva, dedutiva e interacionista. Na análise dos dados, procuramos destacar pontos positivos nas abordagens gramaticais dos professores e pontos que poderiam ter sido trabalhados valorizando os aspectos cognitivos da aprendizagem de línguas. Em síntese, os professores desenvolvem um certo ecletismo na medida em que buscam adaptar técnicas pedagógicas que atendam aos anseios dos seus alunos e também por basearem suas aulas nos manuais didáticos que, por sua vez, são ecléticos em sua metodologia