Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Alcinéia Emmerick de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-24062003-120621/
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Resumo: |
Este trabalho teve por objetivo analisar dois aspectos fundamentais na interação em língua estrangeira. O primeiro diz respeito às novas categorias que todo aprendiz deve processar durante a aprendizagem de uma língua estrangeira, o confronto com um outro sistema de representação, os questionamentos voltados à sua própria língua, até então a única legítima para operacionalizar na fala e na escrita sua visão de mundo. O segundo aspecto, resultante do anterior, abordou a noção de face através do modelo da polidez lingüística de Brown & Levinson (1987) sobre a preservação da face nos rituais de comunicação. Esse modelo, aprofundado por Kerbrat-Orecchioni (1990), nos levou a considerar questões de grande importância para o sucesso da interação em língua estrangeira, como os rituais de "engrenagem comunicativa" tais como saudação, apresentação, despedida, agradecimento, elogio, votos, dar/pedir informação, desculpas etc., sendo os três primeiros objeto de estudo mais detalhado ao integrarem o corpus da pesquisa. Houve a preocupação de se elaborar um vídeo com seqüências de alguns rituais comunicativos a fim de sensibilizar tanto o aprendiz quanto o professor de língua estrangeira sobre a sua diversidade e sobre a importância de se conhecer suas regras e seu funcionamento em outra(s) língua(s) e cultura(s). Acreditamos que os rituais comunicativos podem determinar não apenas o sucesso das interações (ou pelo fazer com que elas ocorram sem rupturas traumáticas na comunicação) como também ser um fator positivo no contato/apropriação da língua/cultura que se procura ensinar/aprender. |