Patogenicidade à cebola (Allium cepa L.) e análise da diversidade genética de isolados de Colletotrichum gloeosporióides do Estado de Pernambuco, Brasil, por RAPD e região ITS do rDNA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Xavier Vila Nova, Meiriana
Orientador(a): Tinti de Oliveira, Neiva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/713
Resumo: A antracnose foliar ou mal-das-sete-voltas na cebola, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, destaca-se como uma das principais doenças em locais de produção da cebola no estado de Pernambuco. O presente trabalho objetivou estudar a patogenicidade na cebola de isolados de C. gloeosporioides e analisar a variabilidade genética pelo uso dos marcadores moleculares RAPD e a região ITS do rDNA. No trabalho foram utilizados 11 isolados do fungo, obtidos de diferentes substratos e hospedeiros e 5 isolados obtidos de cebola de diferentes regiões de Pernambuco e um do Amazonas. O teste de patogenicidade foi realizado em mudas e bulbos da cebola Os isolados mais agressivos foram quatro provenientes de cebola nos dois testes. Nas análises de RAPD foram utilizados sete primers de seqüências arbitrárias. Os produtos de amplificação foram separados em gel de agarose a 1,4%. e mostraram bandas polimórficas que permitiram avaliar a distância genética entre os 15 isolados. Estes foram classificados em quatro grupos distintos. Os produtos de amplificação dos lócus ITS1-5.8S-ITS2 do rDNA com primer ITS1 e ITS4 também apresentaram polimorfismo e foram digeridos com três enzimas de restrição, Dra I, Hae III e Msp I. Apenas as duas últimas foram eficientes em mostrar variações genéticas entre os isolados. Os dois marcadores utilizados foram capazes de diferenciar o isolado do Amazonas dos demais de Pernambuco. Os resultados obtidos com os marcadores moleculares não mostraram relação com o grau de patogenicidade dos mesmos à cebola