Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
PEIXOTO, Valdenízia Bento |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Edelweiss Falcão de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9492
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Resumo: |
Esse trabalho trata da dimensão ético-política do projeto profissional do Serviço Social nas suas expressões do exercício profissional de assistentes sociais, que exercem a função de gestores da política de assistência social, na Secretaria Municipal de Assistência Social SEMAS, em Fortaleza. O Serviço Social, durante os anos 1980 promoveu uma renovação em suas bases teóricas e metodológicas, buscando a aproximação com a teoria crítica social. Somente na década posterior, é que a profissão vai amadurecer a sua compreensão política e filosófica em torno da ética. Analisar o projeto profissional perpassa necessariamente pelo estudo da ética, da política, da economia e das várias tendências teóricas incorporadas à profissão ao longo do desenvolvimento histórico. A escolha pelo campo empírico na SEMAS deve-se ao fato dessa Secretaria ser um órgão político que compõe a administração do governo petista de Luizianne Lins, que apresentou em sua campanha uma proposta democrátio-popular sob o signo de ética na política. O encaminhamento metodológico para tal reflexão se realizou através de uma análise bibliográfica sobre ética e conjuntura política brasileira, além de analisar os documentos institucionais da SEMAS, para em seguida confrontar o discurso dos gestores, com os princípios éticos que orientam a profissão. Avaliar a hegemonia do projeto profissional na SEMAS (ou em âmbito geral) não foi nossa pretensão, porém nos aproximamos um pouco desse debate e percebemos que frente à sociedade capitalista, onde impera o projeto da classe burguesa, torna-se bem mais desafiador a atuação da (o) assistente social. Identificamos que mesmo numa sociedade na qual impera as desigualdades entre as classes, e o valor ético é subsumido ao individualismo e à concorrência, ainda assim, para os gestores, é possível a execução do projeto profissional. Portanto, uma prática profissional no serviço social, que leve em conta a potencialidade política, jurídica e ética, prevista no Código de Ética, se constitui num importante elemento para ampliação do horizonte da emancipação social e política da sociedade |